domingo, 24 de maio de 2009

Tempo, tempo, tempo, mano velho!

Quis escrever, sentei-me aqui, mas fugiram as palavras. Não sei...posso falar do que foi o meu sábado? Posso falar da nostalgia que aflora sempre que é dia de chuva e quieto demais assim?

Estou com saudade de muita coisa, pensando no que é saudade, em como as pessoas sentem saudade. Vi fotos antigas de Cauã, o caçula, danado, lindo e gostoso dos oito netos de Dona Betinha! Senti saudade de quando ele era gordinho e mais gostoso do que já é; de quando ele não falava ''Gabiela'', e sim, ''Dabela''; de quando ele se deparava com a própria imagem no espelho do shopping e soltava gargalhadas e beijos e gestos, como se tivesse reverenciando ou cumprimentando qualquer outra pessoa, que não ele; de quando ele ainda não alcançava a maçaneta da porta e andava de veletrol, não de ''biciqueta''...SAUDADE! Magina só...falo como se meu PÍNCIPE já fosse um homem! A peça rara só tem três anos, e eu fico só pensando em como será quando ele resolver me apresentar a sua primeira namorada!!!

O que será de mim com meus filhos, então? Uma abestalhada, boboca, chorona...rs Mais que isso! E o que pensar, portanto, da saudade que os meus pais devem sentir de quando eu não sabia nem o que era saudade? De quando cabiam dois ou mais Guilhermes dentro de um só short de meu pai? (hoje, os guarda roupas são praticamente compartilhados!) Tempo bom, tempo mau...que muda, amadurece, ensina, renova...e não volta, passa depressa, deixa saudade.

Pois bem...o tempo frio, a preguiça, o sábado caseiro (o que não é tão incomum pra mim!) só serviram pra que eu reforçasse essa mania de pensar demais, de ser apaixonada demais, de lembrar e relembrar demais...de sentir falta, de querer de novo, reviver. Saudade de amigos que não vejo há meses, de meu irmão que está em Goiás, do primeiro beijo que dei no meu namorado, de receber presente no dia das crianças, de usar farda pra ir estudar, de ter cabelo comprido, de virar noites comendo besteira e falando mais besteiras ainda com Geisa e Jéssica, de épocas em que ''escola ainda tinha nome de árvore'', de viagens que fiz com a minha família...exageradamente, saudade no coração de quem é mais exagerada ainda!

E pra quem estava à procura de palavras...rs Mais uma vez, foi possível dizer o pensamento, o sentido, o sentimento.

Venha em paz, domingo!

Gabriela Rocha

Um comentário:

Ilana Copque disse...

Nossa Gaby, deu pra sentir a sua saudade. Muito legal seu cantinho..realmente gostei..
bjuwwwwwww