domingo, 13 de dezembro de 2009

De lá da minha cadeira cativa...

Você não sabe, mas, hoje, vivi todo o seu jogo. Vivi a sua expectativa em entrar e ser o melhor que fosse possível; senti e torci pra que fosse concretizada a sua vontade de mostrar às pessoas e provar pra você, mais uma vez: eu posso. Vivi o desejo intenso de que o chute fosse certeiro. E foi...GOL! Vibrei. Vibrei mais, muito surpresa...sem que eu pudesse imaginar, era um presente! Diria ainda que foi um presente lindo, único, cobiçado e meu.

Em meio às vibrações, muitas vezes, desesperadas e, outras vezes, contidas da torcida, via, em cada olhar ou sorriso ou gesto ou palavra, motivos diferentes para ser torcedor. Vi a torcida dos amigos fieis, também amantes do esporte e que, por uma questão de honra, não podiam ser decepcionados. Vi a torcida de quem passou 90 minutos sem saber onde estava a bola, mas sabendo, perfeitamente e com detalhes, onde encontrava-se beleza em campo. Vi a torcida de quem é coruja e presente; só queria ver gol e ai de quem machucasse seus protegidos. A torcida de quem é quase menor que a bola e que desejava mesmo era estar também desfrutando dela, brincando, junto com os campeões; podia até ser na piscina, caso o campo fosse grande demais! Vi a torcida apaixonada de quem desejava um presente como o meu, mas que se contentava, simplesmente, com a vitória daquele que dava sangue (às vezes, literalmente) em campo. Vi ainda torcedores agressivos de tanto amor (rs), que, por muito pouco, não atravessaram o alambrado pra cumprir com aquilo que ordenavam de fora e que, sabe-se Deus porquê, seus jogadores não realizavam.

Sol de meio dia, euforia, desgaste, pressa em escutar o apito final...finalmente, CAMPEÃO! Felicidade, alívio, realização, dentro e fora de campo; frustração, chateação, cobrança, dentro e fora de campo (mas só um pouquinho...até as comemorações começarem!).

É preciso ter sensibilidade pra avaliar um jogo de futebol como sendo, de fato, um espetáculo. Não apenas no sentido comumente usado por aí, mas um espetáculo, indiscutivelmente, rico. Rico em sentimentos, sobretudo. Espetáculo vivo, que é totalmente imprevisível e que, por isso, vai se construindo de maneira muito natural. O resultado de um jogo como esse ao qual me refiro aqui, por exemplo, é indescritível, porque as características que estampam uma partida de final de campeonato, onde o time campeão vence de 6x1, não estão, simplesmente, na técnica, na garra ou no vigor físico dos jogadores, mas, sim, numa infinidade de fatores e acontecimentos, ao longo de 90 minutos, que determinam as cores daquele espetáculo que, no final das contas, fica bonito pra todos os envolvidos nele, direta ou indiretamente.

Hoje, o meu olhar girou 360º; quis ver tudo ao meu redor...E há tanto pra se ver, que aposto como não sei nem da metade; há muito mais motivos pra ser torcedor, há muito mais fatores determinantes do resultado final. A experiência de hoje não serviu apenas pra que eu fosse reconhecida como fã nº 1, com direito à cadeira cativa e presente (nada de Maria-Chuteira!), mas também pra reconhecer a possibilidade de espetáculos tão ricos e complexos quanto esse em várias outras circunstâncias. E não há nada a fazer, além de permitir que as coisas possam se construir naturalmente, assumindo a responsabilidade de alguns fatores que determinam o resultado final, lembrando-se sempre de que "eu posso" e, dessa maneira, permitir-se encontrar aquilo que te motiva a ser torcedor e o que te faz ter quem torça por você.

...agora você sabe. :)

Gabriela Rocha

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Tudo.novo.de.novo.

Talvez estivesse faltando acontecer alguma coisa muito diferente e estranha nessa minha vida pra que eu voltasse a escrever aqui. Não que me faltasse inspiração ou assunto, porque, todos os dias, alguma coisa motiva meus pensamentos a acordarem e, ao dormir, milhares de coisas estão em minha cabeça. Acontece que, de repente e não mais que de repente, virou tudo de cabeça pra baixo, ficou tudo pelo avesso, como há muito tempo não ficava. E o meu primeiro questionamento foi: tá tudo errado assim mesmo ou será que tá tudo muito certo e eu ainda não percebi?
Perdi o tino, houve agonia, me assustei, mas em nenhum momentozinho sequer, faltou-me coragem. Eu precisava e, na verdade, ainda preciso saber qual o sentido das mudanças e essa tem sido, diariamente, a minha tarefa: decifrar. Decifrar e crer. Tenho zilhões de razões pra duvidar de tudo, inclusive, do amor. Acreditei por muito tempo que aquele que tinha seria eterno, perpétuo, incondicional. Mas...e agora?
Passado o momento desespero, depois do choque emocional, todas as dúvidas do mundo surgem e tomam conta. Mas eu quero acreditar. Preciso acreditar de novo, porque, já disse: é meu combustível!
Diria ainda que dessa arte de ter e, de repente, não ter mais eu conheço, e desde cedo. Porém, dessa vez, especialmente e acredito que não mais excepcionalmente (porque eu cresci!), foi mais fácil encontrar a razão. Tive onde me reerguer, tive apoio. Não qualquer apoio, mas o primordial.
Uma palavra para os últimos 15 dias: luz. Abriram-se os caminhos pra um novo mundo, pra um novo olhar. E ainda que o ''apoio'' seja momentâneo, tudo funcionou pro bem, pro resgate de muitos valores e pra retomada de sentido de muita coisa.

Uma dica? Apaixone-se, todos os dias. Permita que isso aconteça.
Outra dica? Conheçam um centro espírita.

É tempo de redescobrir...e eu precisava registrar!

Gabriela Rocha

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Papos - Ver!ssimo


Papos
- Me disseram...
- Disseram-me.
- Hein?
- O correto é "disseram-me". Não "me disseram".
- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"?
- O quê?
- Digo-te que você...
- O "te" e o "você" não combinam.
- Lhe digo?
- Também não. O que você ia me dizer?
- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
- Partir-te a cara.
- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?
- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
- Se você prefere falar errado...
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
- No caso... não sei.
- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
- Esquece.
- Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou"esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
- Por que?
- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.

(Luis Fernando Verissimo)


Eis uma crônica que diz, de verdade, o que é a Língua Portuguesa na boca do povo brasileiro! Português temido, classificado como DIFÍCIL, CHATO, ''cheio de regrinhas gramaticais'' que desagradam boa parte dos estudantes. Cheio mesmo de convenções, normas...CHEIO, ENTUPIDO de contradições em suas entrelinhas. Contradições estampadas na tentativa de aplicação (ou não) de uma ''norma'' (Oh, Norma Padrão!) que é utópica; utópica, distante do que de fato é realidade, como mais uma porção de coisas que só se vê nessa terra onde tem gente preocupada com as concordâncias e conjugações mais desnecessárias, enquanto a grande maioria almeja o que é mais simples: dizer, fazer-se entender ou 'se fazer entender'...como preferir! ;)

Gabriela Rocha

domingo, 24 de maio de 2009

Tempo, tempo, tempo, mano velho!

Quis escrever, sentei-me aqui, mas fugiram as palavras. Não sei...posso falar do que foi o meu sábado? Posso falar da nostalgia que aflora sempre que é dia de chuva e quieto demais assim?

Estou com saudade de muita coisa, pensando no que é saudade, em como as pessoas sentem saudade. Vi fotos antigas de Cauã, o caçula, danado, lindo e gostoso dos oito netos de Dona Betinha! Senti saudade de quando ele era gordinho e mais gostoso do que já é; de quando ele não falava ''Gabiela'', e sim, ''Dabela''; de quando ele se deparava com a própria imagem no espelho do shopping e soltava gargalhadas e beijos e gestos, como se tivesse reverenciando ou cumprimentando qualquer outra pessoa, que não ele; de quando ele ainda não alcançava a maçaneta da porta e andava de veletrol, não de ''biciqueta''...SAUDADE! Magina só...falo como se meu PÍNCIPE já fosse um homem! A peça rara só tem três anos, e eu fico só pensando em como será quando ele resolver me apresentar a sua primeira namorada!!!

O que será de mim com meus filhos, então? Uma abestalhada, boboca, chorona...rs Mais que isso! E o que pensar, portanto, da saudade que os meus pais devem sentir de quando eu não sabia nem o que era saudade? De quando cabiam dois ou mais Guilhermes dentro de um só short de meu pai? (hoje, os guarda roupas são praticamente compartilhados!) Tempo bom, tempo mau...que muda, amadurece, ensina, renova...e não volta, passa depressa, deixa saudade.

Pois bem...o tempo frio, a preguiça, o sábado caseiro (o que não é tão incomum pra mim!) só serviram pra que eu reforçasse essa mania de pensar demais, de ser apaixonada demais, de lembrar e relembrar demais...de sentir falta, de querer de novo, reviver. Saudade de amigos que não vejo há meses, de meu irmão que está em Goiás, do primeiro beijo que dei no meu namorado, de receber presente no dia das crianças, de usar farda pra ir estudar, de ter cabelo comprido, de virar noites comendo besteira e falando mais besteiras ainda com Geisa e Jéssica, de épocas em que ''escola ainda tinha nome de árvore'', de viagens que fiz com a minha família...exageradamente, saudade no coração de quem é mais exagerada ainda!

E pra quem estava à procura de palavras...rs Mais uma vez, foi possível dizer o pensamento, o sentido, o sentimento.

Venha em paz, domingo!

Gabriela Rocha

domingo, 17 de maio de 2009

Heal the world...




Parte da minha GRANDE família estava reunida, em pleno domingão, comemorando o aniversário de um de nós, e em um certo momento, dedicamos um pouco da nossa atenção a esse vídeo. Dediquem um pouco dos seus olhares a esses acontecimentos. No mínimo, VALE A PENA! Na mais simples das hipóteses, exercitamos a mente e o coração! :)

Gabriela Rocha

sábado, 16 de maio de 2009

Mundo multicolorido.



A cor dos meus dias tem variado de maneira incrível! Num espaço de tempo curto e corrido, as coisas mudaram de ordem, de sentido, de ritmo, de valor... Estive muito triste e muito feliz na semana que passou. E ainda bem que tem sido assim! Em meio a uma das razões que me deixaram ''baixo astral'' (por algumas horas!), ouvi alguém dizer que eu ''passasse por cima'' de tudo o que fizesse mal ao meu coração e de tudo o que mantivesse meus pensamentos distantes do que, de fato, é importante. Acredito que justamente por ter levado esse conselho tão a sério, consegui chegar ao bendito fim de semana, no mínimo, contente e cheia de expectativas para os próximos dias.

Não vejo outra maneira de seguir em frente, que não seja pensar em renovação, em recomeço. Isso cabe em qualquer circunstância, porque há sempre razões pra nos preocupar, nos entristecer, nos aborrecer, apesar das infinitas e muito mais grandiosas razões que nos permitem sorrir, respirar, amar... E que ''passar por cima'' não seja ''ignorar'', ''tapar o sol com a peneira'', ''deixar pra mais tarde''. Acredito em preocupações, tristezas e aborrecimentos que são solucionáveis, a depender da nossa disposição e vontade de voltar a estar numa boa! O cinza ou preto e branco que estamparam um pouco dos meus dias, ao longo dessa semana, não insistiram em ficar porque eu quis trazer mais brilho, mais cores a esses dias. E assim aconteceu!

Penso que empecilhos são mesmo necessários e inevitáveis. As coisas precisam fugir um pouco daquilo que se espera, pra que a gente perceba o valor de tudo o que é conquistado, de tudo o que é vivido e pra que continuemos acreditando que é preciso manter os pés no chão, porque em nenhum lugar do mundo, arco-íris aparece o tempo todo. Daí a minha satisfação com essas ocorrências de mudanças de humor, de estado emocional, de pensamentos.

Até mais um dos meus relatos despretenciosos, apaixonados, talvez, confusos, sempre sinceros...e blah blah blah!!!


Gabriela Rocha

sexta-feira, 8 de maio de 2009

''Meu coração é sertão, seca, terra molhada...''

Eu tenho mesmo sangue caipira, viu! Vocês têm visto ''Paraíso''? Observaram a maravilha que é o cenário dessa novela? Estou assim...encantada! Quero uma casa no campo! Quem me dá? rs :] Não sei se por coveniência, já que tenho vivido situações muito desagradáveis aqui na ''cidade grande'', ou se por ter, definitivamente, vocação pra viver no meio do que é rústico, natural, verde, uma vontade enlouquecida e estranha de me mandar pra um interior desses tem me consumido!

Cresci com meu avô dizendo que vida que é vida se vive no mato, com os bichos, tomando leite fresco, comendo fruta que a gente mesmo colhe, sentando à porta de casa pra ver estrelas e jogar conversa fora com a vizinhança...reunir-se em uma casa com muitos amigos pra assistir ao noticiário, respirar ar puro...não pegar engarrafamento, não temer, a cada segundo, ser surpreendido por um assalto no meio da rua, não presenciar, em cada esquina, uma família desabrigada e com fome... Tenho vontade de trocar os sons dos carros estacionados nas lojas de conveniência dos postos de gasolina pelo silêncio e tranquilidade de um dia frio na roça, onde se ouve nada mais que ruído de inseto e som do vento sacudindo a folhagem.

Há quem diga que estou apenas querendo fugir de participar dos problemas da cidade grande, abster-me de ser também causadora dos males que estão aqui... Sim, porque somos todos culpados! Que seja por isso, então! O que há de errado em querer fugir? Em vislumbrar um futuro mais saudável, mais simples? Do jeitinho mesmo que eu gosto de ser: simples. E porque não dizer que, ''me mandando'', estou até contribuindo de alguma forma para reduzir a quantidade de carros no trânsito? Serei também menos uma pessoa na fila do banco! Ora!!! Mas não é verdade? Pensemos no futuro de maneira otimista, minha gente! É o que tenho tentado fazer.

Eu gosto de cinema, gosto de praia, gosto de shopping (muito!), gosto de gente, de movimento, gosto de teatro, de trabalho, de festas... mas eu gosto, sobretudo, de paz, de respirar! E aqui, em meio a tantos excessos, fica cada vez mais difícil encontrar isso. Pode dizer que gosto mesmo é de mordomia, mas a verdade é que eu queria não precisar contar até 10 pra esquecer do aborrecimento do engarrafamento (perceberam como aquele engarrafamento mecheu comigo, né?) ou ter que fugir, no fim de semana, pra uma casa de praia na Estrada do Coco pra saber o que é tranquilidade. Quero paz todo dia!

E se eu pensar que nem tudo lá no mato são flores? Sim, eu sentiria falta do que há de bom aqui. Sentiria falta do que eu disse que gosto e de mais um monte de coisa! E, por outro lado, em alguns aspectos, os interiores já não são os mesmos. No campo, há, assim como na cidade grande, miséria, dificuldades...dias ruins! O desenvolvimento não chegou só pra nós, moradores das ''selvas de pedra''. Pra quem deseja ainda ver céu estrelado e som de passarinho, é bom se apressar!

Enquanto eu não posso fugir, me escondo nos cantinhos onde ainda se acha tranquilidade por aqui, procuro me apaixonar cada vez mais pela música que canta o que é sertão, que canta o que é sertanejo, nordestino, o que é amor e simplicidade...o verdadeiro forró pé-de-serra. E, inevitavelmente, quanto mais o tempo passa, mais eu admiro isso que se estigmatizou ''caipira'', chucro...eu adoro o sotaque, os neologismos completamente despretensiosos desse povo, o bom humor, a vitalidade... De fato, eu sou uma amante desse Paraíso!

Aaaahh... não percam os próximos capítulos!!!

Gabriela Rocha

terça-feira, 5 de maio de 2009

Beibleide faz falta!

Cheguei em casa, depois de exatamente TRÊS HORAS de engarrafamento (''Salvadô si afogô!'') e, automaticamente, tentei abrir a porta do ''quarto dos fundos''. Força do hábito! Mas meu pai havia trancado a porta ontem. Na verdade, tranca-se todos os dias, antes de a gente dormir, mas hoje, ninguém a destrancou.

Ainda é cedo...verdade! Faz pouco mais de 24 horas desde que o proprietário do ''quarto dos fundos'' deixou o seu ursinho de estimação (hahahaha) sob os cuidados meus, de minha mãe e de meu pai; mas eu realmente não me acostumei ainda com a idéia de me tornar filha única depois dos 19 anos! E eu acho mesmo que vou passar alguns dias, pelo menos, batendo na porta (dificilmente eu batia!), na expectativa de que um SECO todo bruto grite de lá: ''O que é, Gabriela?''.

Pra completar, minha mãe liga e pergunta se eu quero MIOJO pra jantar! Quem disse a ela que eu gosto de miojo? Mas quando se trata de cozinhar pra filha mais velha, o mais prático serve! Sou mesmo uma criatura fácil de agradar! :) Até o último domingo, minha mãe não pensava duas vezes, já vinha do mercado com os ingredientes do feijão! E aaaiii dela que dissesse ''hoje não tem janta, viu? só tem pão!'' ...ou MIOJO! ÔHhh problema que seria!!!

Bleeeeeeeeeeide de Larissa, tudo me lembra você! Volte pra gente, mas volte cheio de dinheiro pra comprar presentes pra sua irmã, porque professor ganha pouco e você, com certeza, será um FENÔMENO maior, bem maior que o Ronaldo!!! :D

Gabriela Rocha

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Só tomando Neosaldina!

Estou em um desses momentos em que a gente busca explicações mais claras, significado, razão, sentido... uma palavra, pelo menos, que se aproxime daquilo que parece distante: solução. Eu não sei também a real dimensão dessa minha ''dor de cabeça'', porque eu sou mesmo exagerada, confesso, e não sei se há motivo pra tamanha preocupação. Se bem que não existe uma ''real dimensão'' para minha ''dor de cabeça'', porque só quem sabe até que ponto os meus problemas são sérios ou não sou eu. O PROBLEMA É MEU!

O fato é que há anos eu tenho batido na mesma tecla, tenho dado várias segundas chances para esse meu problema. Até porque, não trata-se de um único problema, são vários problemas, diria até que a cada dia me aparece um! Mas eles são fruto de uma mesma coisa, essas minhas dores de cabeça que parecem perpétuas são fruto de uma mesma vontade de dar certo, de um desejo constante de fazer melhor, de fazer valer. E aí, parece que quanto mais eu quero, quanto mais eu acerto, mais eu erro, mais eu descubro erros, mais eu reclamo, mais eu sou cobrada...mais eu deixo!

Há dores de cabeça que aparecem com sintomas diferentes. Às vezes, tenho que lidar com coisas novas, com desafios desconhecidos. Mas acontece muito de eu sentir a mesma dor de cabeça de tempos atrás, de me aborrecer com problemas antigos, guardados por algum tempo e aparentemente resolvidos. Que loucura que é organizar isso tudo, viu!

Eu tô falando de relacionamento. Relacionamento desses que duram, que têm sentido, se assim posso dizer; que são mesmo difíceis, já que são importantes e, consequentemente, problemáticos! Tô falando de querer dar certo, mesmo quando parece que todas as coisas estão erradas. Talvez porque a explicação, o significado, o sentido, a solução pra esses sintomas todos esteja justamente naquilo que transforma o mal estar de qualquer dor de cabeça em disposição pra mais milhões delas, se preciso. AMOR.

Você vai me deixar com mais cabelos brancos que minha avó e eu vou continuar ''contando até três'' e recomeçando, como agora.
O meu primeiro post é seu. Te amo!

Gabriela Rocha